quinta-feira, 30 de abril de 2009

Holocausto e permanentes

Falar do Holocausto perde todo o sentido trágico quando bem depois disso presenciámos as permanentes dos anos 90.

Quem quer saber do massacre dos judeus quando quase a totalidade das mulheres do mundo ocidental viu os seus penteados serem barbaramente dizimados?

sábado, 25 de abril de 2009

Futebol e fuso horário

Uma vantagem da diferença horária entre China e Europa é que o futebol dá a horas indecentes.

A possibilidade de estar numa disco com ecrãs a passar futebol tem aspectos muito positivos.

Se a música tiver má, vejo a bola. Se as vistas femininas não forem as melhores, danço e vejo a bola.

Mulheres, festa, álcool e futebol. Que mais pode um homem querer?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Detector de Nacionalistas

Não valendo a pena enumerá-las para poupar (muitos) caracteres, imaginemos uma modalidade desportiva qualquer em que somos uma merda. Se mesmo assim continuarmos a apoiar os representantes nacionais dessa modalidade é algo positivo, bonito até. Eles são portugueses, esforçam-se, isso basta.

Agora imaginemos um político. Este senhor é um incompetente na sua modalidade. Esforça-se, sim senhor, mas não deixa de ser uma merda e representa o país no estrangeiro.

Quem apoia o tuga?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Budismo e recepcionismo

Estou confuso.

O budismo consiste em religião ou depravação?

Vendo bem as coisas, tanto uma como outra têm pontos bastante em comum: a religião, de tanto dogma e imposição de pureza, é uma espécie de depravação ética e moral (e são conhecidos os casos que levam à sexual), e a depravação é para muitos uma religião.

De qualquer maneira não esperava isto do budismo:



Na China também a profissão é encarada como uma espécie de religião, praticada quase ininterruptamente e, logo, também uma forma de depravação.

Mas também não esperava isto de recepcionistas de hotel, recebendo hóspedes chegados de uma noitada na província:



Perdem-se os valores. Ganham-se momentos fotográficos.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A China é foleira

Uma marca de café premium chinesa utiliza este slogan: "Life is so beautiful" e afirma peremptoriamente como sendo sua missão "To be the leader of chinese coffee industry, and the most respected company within this field."

O slogan é foleiro e infantil, e a missão é absurdamente sincera, o que vai, numa visão muito restrita, exactamente de encontro à natureza dos chineses: foleiros, infantis e sinceros.

Programas de TV foleiros, decorações foleiras, música foleira, karaoke (preciso de acrescentar o foleiro?), cortes de cabelo foleiros, etc etc etc etc
A infantilidade e ingenuidade dos chineses também é notória nos seus comportamentos, nomeadamente quando se apresentam na forma de sinceridade.

É uma marca up-scale mas apresenta-se à imagem chinesa, assim como em Portugal deve resultar criar uma marca pessimista, em França uma marca arrogante, no Brasil uma marca descontraída.

Na China sê chinês.

O príncipe do corredor dos cafés

Uma vez que estou a estagiar para uma marca de café vou muitas vezes a supermercados absorver informação sobre marcas concorrentes como preços, posicionamento nas prateleiras, variedades expostas, e por aí adiante.

Um bloco de notas para apontar tudo o que é pertinente e, para suportar toda a informação, uma máquina fotográfica.

Convenhamos, uma pessoa especada no corredor do café com um bloco de notas e a tirar fotos, com a agravante de não se enquadrar na etnia da maioria das pessoas presentes, só pode despertar a atenção e consequente enxotamento.

Receio mesmo que, depois de uma série de retalhistas atormentados, eu venha a ser conhecido como o "maluquinho do café".

Ainda assim, depois de conversar com uma simpática senhora de uns escritórios a quem vou recorrentemente entregar pacotes de café e dar indicações, fiquei a saber que, pelo menos neste nicho, sou conhecido como "the coffee prince". Menos mal.